A RPPN Sítio Curucutu foi criada em 1995 com o intuito de proteger a Mata Atlântica e os mananciais da região metropolitana, se tornando uma das primeiras Reservas Privadas do Patrimônio Natural do Brasil e a primeira na cidade de São Paulo.
Em 1996, o advogado Dr. Jayme Vita Roso, idealizador e proprietário da RPPN, criou a Curucutu Parques Ambientais, uma organização sem fins lucrativos para gerenciar as atividades na Reserva.
(certificado)
Atualmente, suas filhas Ana e Vera são administradoras da organização e da RPPN Sítio Curucutu.
A Curucutu Parques Ambientais tem como objetivos: a defesa do meio ambiente, a proteção dos mananciais e a melhoria da qualidade de vida da população paulistana, especialmente da comunidade local.
(PDF estatuto)
Promover o desenvolvimento sustentável local através das pesquisas científicas, do turismo rural e da proteção dos mananciais e da Mata Atlântica.
Ser uma organização de referência, do estado de São Paulo, em gestão de áreas privadas e de projetos de proteção da biodiversidade, de desenvolvimento regional e educação socioambiental.
Respeito a todas as formas de vida, respeito a natureza, respeito a diversidade, ética, comprometimento, seriedade e transparência.
Estamos alinhados aos seguintes ODSs da ONU:
A sigla “RPPN” é utilizada para Reserva Particular do Patrimônio Natural. Constitui uma área protegida de domínio privado, gravada com perpetuidade na matrícula do imóvel, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. A criação desta área protegida não afeta a titularidade do imóvel. (Fonte: ICMBio)
Nessas áreas protegidas são permitidas as atividades de pesquisa científica, turismo ecológico, recreativo e educacional, conforme previsto nos seus planos de manejo.
Conheça como tudo começou em 1963 com o visionário Dr. Jayme Vita Roso.
Compra do terreno pelo Dr. Jayme Vita Roso.
Começo da recuperação ambiental.
Criação da RPPN.
Tops de Ecologia, Medalha Anchieta etc.
Gestão pelas filhas Vera e Ana.
Nossa história começa em 1963 quando nosso pai, o Dr. Jayme Vita Roso comprou um terreno, entre o bairro de Parelheiros, no sul da capital paulista, e o município de São Bernardo do Campo. A ideia era investir num loteamento imobiliário, numa área de 75 hectares, que lembrava um campo de golfe desmatado.
Nessa mesma época, o Dr. Jayme viajava muito a trabalho, e como advogado pôde conhecer muitos países. Ele foi testemunha da imensa devastação ambiental e seus efeitos deletérios, principalmente, no continente africano. Impressionado com tudo que viu, mudou de planos em relação àquela área desmatada em São Paulo e iniciou um ambicioso trabalho de recuperação e restauração de todo aquele lugar.
Desta forma, nasceu o Sítio Curucutu, nome de origem tupi-guarani, que significa a vocalização da Coruja Orelhuda, encontrada na região. Nosso pai foi visionário e pensou na restauração da Mata Atlântica numa época em que nem se falava disso. Não possuía literatura sobre ecologia de paisagem e de ecossistemas, e, além disso, o acesso às bibliografias era limitado.
Seguindo apenas os seus instintos, investiu sozinho no plantio de mudas. Já que não contava com qualquer tipo de ajuda técnica, e muito menos financeira, plantou no terreno tudo o que obteve através das suas viagens dentro e fora do país. Assim, foram plantadas espécies exóticas junto com as nativas, bem como muitas melhorias foram feitas dentro e fora da propriedade, sendo possível citar: a construção da estrada que liga o sítio à Rodovia dos Imigrantes, a instalação da energia elétrica e a fiação telefônica.
Dr. Jayme ficou conhecido como o “plantador de florestas” e acredita-se que quase 1 milhão de mudas foram plantadas no sítio, usando apenas adubação orgânica. Estima-se que, mais de 500 mil mudas sobreviveram, o que contribuiu para o retorno dos animais típicos da Mata Atlântica no local.
No final de 1995, através da portaria 102/95 (PDF RPPN Sitio Curucutu), 10,89 hectares do Sítio Curucutu receberam o título de Reserva Particular do Patrimônio Natural. Nosso pai foi o mentor da ideia, pois, sendo um apaixonado pela Mata Atlântica, quis garantir a perpetuidade da sua proteção. O sonho do nosso pai foi consagrado através deste atestado do poder público, que declara a nossa área como importante para a conservação da biodiversidade.
Antes disso, o trabalho do advogado como ambientalista já havia lhe concedido importantes reconhecimentos: os Tops de Ecologia e Social, da ADVB, respectivamente em 1996 e 2001, e o Revista Natureza de Ecologia, em 1997, PNBE de Cidadania, em 2004.
Ainda, Dr. Jayme recebeu a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, concedidos pela Câmara Municipal Paulistana em 2004, bem como teve participação como entrevistado em diversas reportagens dos mais variados órgãos de imprensa.
Atualmente, aos 91 anos, é frequentador do sítio e fica maravilhado com toda a obra e realização. Em 2015, suas filhas Vera e Ana assumiram a responsabilidade pela administração da RPPN, dando continuidade ao legado e aos ensinamentos do pai. Elas contam essa e outras histórias com carinho para todos os turistas que visitam a reserva.
As administradoras têm planos de expandir e aprimorar os trabalhos de reflorestamento, porém a falta de parcerias de longo prazo impede o fluxo constante de trabalho.
Manter e administrar uma área protegida exige não só amor e dedicação, mas também recursos. Em tempos de mudanças climáticas e aquecimento global, sabemos que uma área de floresta, localizada perto do município de São Paulo, contribui para a qualidade de vida dos moradores de toda a capital paulistana. Nesse sentido, contamos com a união, sensibilização e apoio de empresas e do governo. A proximidade com a capital paulista nos faz ter o desejo e objetivo de transformar a RPPN numa área de referência para projetos de pesquisa científica, educação socioambiental e turismo agroecológico.
Nossa família já assumiu o compromisso de manter esse pedacinho da Mata Atlântica e nos dá alegria saber que as próximas gerações vão usufruir de todos os benefícios gerados pela sua preservação.
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